Olá Amigos!!!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O expirar de mais um dia.

Expirou!
Havia começado de forma tão bela.
Agora são as nuvem que imperam sobre seu descanso.
Finda-se o dia.

Logo tem início o frenesi dos sons.
Carros, pessoas, bichos.
Todos, assim como o dia, rumam a caminho do repouso.
Seguem em direções opostas mas com o mesmo propósito:
Alcançar o leito que os aguardam no seio de seus lares.

Embebedam-se pelas ruas;
Querem sentir por mais tempo a ânsia da chegada.
Caem pelas ruas;
Querem que o dia não de finde tão rápido.
Moribundos.
Seres vagantes pertencentes a um dia que já se foi.

O outro dia renasce.
Novos seres.
Novos sons.
O recomeço de mais uma Marcha para a Sobrevivência.
O caminhar para mais um fim.
Cada segundo encontra-se mais próximo do fim e do recomeço.
E vivendo a cada segundo as contradições desses instantes de todos e de cada dia.

Um comentário:

  1. lindo poema você arrebenta! na verdade lendo seu texto eu me imagino dentro dele de verdade e isso só os grandes escritores conseguem fazer. parabéns.
    Adriano paulo

    ResponderExcluir