TEXTO III: As caras e os caras
Eu até entendo que andar de ônibus não seja a coisa mais emocionante e divertida do mundo. Mas convenhamos que as caras das pessoas que estão dentro dele, chega a fazer os olhos doerem de tão feias que são.
Do motorista até o bebê que estava dentro da barriga da mulher que que caiu, no texto anterior. Todos com cara de quem perdeu o ônibus.
Ficam com aquele olhar fixo. Os lábios rígidos. Encolhidos. Parece que acabaram de ser demitidos.
Mas ainda existe algo capaz de fazer com que eles mudem suas expressões. Adivinhem o que é?
Apertar o botão, puxar a cordinha e descer do ônibus.
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